Sentiu aquela dor de cabeça? Saiba que isso é mais comum do que você imagina durante o verão. Nessa estação, alguns fatores podem estar provocando suas crises como calor excessivo, viagens prolongadas, alimentação inadequada e exagero no consumo de bebida alcoólica.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Centro Médico Beth Israel Deaconess, nos Estados Unidos, envolvendo sete mil pacientes, a incidência de dores na cabeça causadas por enxaqueca, tensão ou outras causas crescem em cerca de 7,5% para cada 5°C a mais na temperatura. Entretanto, não é só o calor que influencia na incidência das crises. Outros fatores ambientais como pressão, umidade e poluição do ar também podem causar as dores. A explicação para o surgimento da dor de cabeça é simples: o calor costuma causar desidratação e ela desequilibra o processo de entrada e saída de sódio e potássio das células, causando um distúrbio no metabolismo que facilita a cefaleia. A seguir, conheça as principais causas de dor de cabeça no verão e como combatê-las.
Excesso de sol e calor
De acordo com a neurologista e neuropediatra, Thaís Villa, pessoas que sofrem com dores de cabeça, principalmente a enxaquecas, já costumam a apresentar crises em razão da exposição ao sol ou qualquer luminosidade excessiva, ou por causa das variações bruscas de temperatura. No verão, esses fatores ficam ainda mais evidentes.
A especialista recomenda evitar exageros na exposição ao sol e calor nessa época, se possível, evitando os horários de pico de sol e, quando não tiver jeito de escapar, invista em óculos escuros, chapéus ou sombrinhas.
Viagens demoradas
Durante as viagens longas, ficamos expostos a vários desencadeantes como a própria movimentação do carro, ônibus, e avião (principalmente, no caso de viagens internacionais), altas temperaturas e jejum prolongado. "Durante a viagem, procure se hidratar bem, fazer lanches a cada três horas e se mexer de vez em quando para andar um pouco (até mesmo no avião). E se ainda assim tiver muito desconforto, procurar ajuda médica antes da viagem para receber orientação especializada", adverte a neurologista Thaís Villa.
Excessos na alimentação ou jejum prolongado
Comer de mais e de menos. Os dois hábitos são prejudiciais. Bebidas alcoólicas e alimentos ricos em açúcar, gorduras, corantes e cafeína são conhecidos como gatilhos de dor de cabeça. Porém, segundo a especialista Thaís Villa, o jejum prolongado é um provocador ainda mais importante. No caso do álcool, essas crises ocorrem em pessoas predispostas à dor de cabeça, e no caso do jejum ou excessos na alimentação, a variação dos níveis de açúcar no sangue, causando a dor.
A neurologista indica como prevenção fazer uma alimentação equilibrada, cuidando para fazer os pequenos lanchinhos entre as refeições, a cada quatro horas. Além disso, é sempre bom evitar o exagero das bebidas álcool.
Alteração na rotina do sono
O horário de verão ou a adaptação a outro fuso horário também podem desencadear dores de cabeça. "A mudança de rotina, principalmente com a alteração na qualidade do sono (dormir mais ou menos), pode provocar cefaleia em pessoas predispostas", ressalta a neuropediatra Thaís Villa.
Para não ser tão afetado com a mudança de horário o melhor é se programar. Uma semana antes do horário de verão, por exemplo, durma e acorde uma hora mais cedo, pois isso ajuda na adaptação do corpo para quando o relógio for oficialmente adiantado.
Mas quando o destino é um outro país, é bom se preparar para encarar um inimigo do organismo: o "jet leg". Trata-se de um certo desconforto sentido com as viagens mais longas e provocado pela mudança de fuso horário.
Para cada hora de diferença entre o local de origem e de destino, é preciso um dia para se adaptar. "Entre o Brasil e a Itália, por exemplo, existe uma diferença de três horas, então demora três dias para a adaptação completa", explica a neurologista da Unifesp Dalva.
O horário de verão ou a adaptação a outro fuso horário também podem desencadear dores de cabeça. "A mudança de rotina, principalmente com a alteração na qualidade do sono (dormir mais ou menos), pode provocar cefaleia em pessoas predispostas", ressalta a neuropediatra Thaís Villa.
Para não ser tão afetado com a mudança de horário o melhor é se programar. Uma semana antes do horário de verão, por exemplo, durma e acorde uma hora mais cedo, pois isso ajuda na adaptação do corpo para quando o relógio for oficialmente adiantado.
Mas quando o destino é um outro país, é bom se preparar para encarar um inimigo do organismo: o "jet leg". Trata-se de um certo desconforto sentido com as viagens mais longas e provocado pela mudança de fuso horário.
Para cada hora de diferença entre o local de origem e de destino, é preciso um dia para se adaptar. "Entre o Brasil e a Itália, por exemplo, existe uma diferença de três horas, então demora três dias para a adaptação completa", explica a neurologista da Unifesp Dalva.
A especialista alerta que o melhor a fazer para prevenir os sintomas dessas alterações é tentar adaptar-se aos novos horários antes de embarcar. Dormir e comer mais tarde ou mais cedo, dependendo do lugar de destino, pode ser uma alternativa.
Uma outra dica da neurologista é tentar desembarcar ainda durante o dia para ficar mais tempo exposto ao sol e começar a adaptação mais rapidamente. Ela aconselha ainda não comer refeições pesadas, como feijoada, tanto durante a viagem quanto no local de destino.
Quando procurar um médico?
Segundo a neurologista Thaís Villa, quando os ajustes na rotina não estão conseguindo prevenir as crises de dor de cabeça, se elas são intensas, e principalmente, se aconteceram mais que três dias por mês, nos últimos meses, é hora de uma avaliação com um especialista.
Uma outra dica da neurologista é tentar desembarcar ainda durante o dia para ficar mais tempo exposto ao sol e começar a adaptação mais rapidamente. Ela aconselha ainda não comer refeições pesadas, como feijoada, tanto durante a viagem quanto no local de destino.
Quando procurar um médico?
Segundo a neurologista Thaís Villa, quando os ajustes na rotina não estão conseguindo prevenir as crises de dor de cabeça, se elas são intensas, e principalmente, se aconteceram mais que três dias por mês, nos últimos meses, é hora de uma avaliação com um especialista.
fonte: site MinhaVida