Brasília - Dois mil moradores de Fukushima, no Nordeste do Japão, receberam hoje (11) ordens para deixar suas casas. A área é próxima a uma usina central de energia nuclear. O objetivo é manter vazia a área a 2 quilômetros da usina. O receio é que em decorrência de mais abalos sísmicos ocorram vazamentos radioativos.
A decisão de esvaziar a região foi tomada depois do terremoto ocorrido hoje no Japão, que registrou magnitude de 8,9 graus na escala Richter, afetando principalmente o Nordeste do país. O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, convocou uma reunião de emergência e criou um comité de crise para monitorizar a situação.
Paralelamente, as autoridades japonesas pediram a ajuda das Forças Armadas dos Estados Unidos, cujas embarcações estão próximas à costa do Japão, para o socorro às vítimas do terremoto e do tsunami.
O ministro das Relações Exteriores do Japão, Takeaki Matsumoto, pediu o apoio de 47 mil soldados norte-americanos que pertencem a um quadro de assistência mútua - firmado entre os governos japonês e dos EUA.
Nas ruas, sem transporte público, paralisado em decorrência do terremoto, japoneses e estrangeiros que vivem no país tentam retornar para casa a pé, de bicicleta e de moto. Nas principais cidades japonesas, o uso do carro é limitado por causa da elevada qualidade do transporte público. As autoridades pediram para as pessoas evitarem a circulação, mas o apelo não foi atendido por todos.

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